Até agora, foram registradas mortes nos estados ocidentais indianos de Maharashtra, Kerala, Karnataka, Gujarat e Goa. Relâmpagos, desabamento de edifícios e queda de árvores e postes de eletricidade são as causas principais das mortes ligadas ao ciclone, conforme a CNN.
Segundo as autoridades do estado de Gujarat, por causa de queda de árvores e chuvas fortes morreram pelo menos 13 pessoas. Na cidade de Mumbai morreram pelos menos 12 pessoas. Seis pessoas acabaram morrendo no estado de Karnataka, e também há mortes em Goa e Kerala.
Na noite da terça-feira (18), a Marinha indiana informou que as operações de busca e resgate incluirão helicópteros e outros recursos navais, apesar das "circunstâncias extremamente desafiadoras".
Os militares indianos continuam as operações de busca e resgate durante terceiro dia após o ciclone que deixou dezenas de desaparecidos e presos no mar.
Resgatadores já conseguiram salvar 186 operadores de plataforma de petróleo da Corporação de Petróleo e Gás Natural da Índia (ONGC, na sigla em inglês), e continuam buscando os outros 75 funcionários, que foram arrastados pelo ciclone para o mar na segunda-feira (17).
O ciclone se formou no mar Arábico e rasgou o centro financeiro de Mumbai no estado de Maharashtra antes de atingir Gujarat. Seus ventos e chuvas fortes causaram inundações e destruição em regiões costeiras baixas, antes de atingir a costa.
O vento chegou a 205 quilômetros por hora quando atingiu a costa, sendo equivalente a um furacão de categoria 3. No fim da terça-feira (18), o ciclone enfraqueceu, e é esperado que enfraqueça ainda mais nesta quarta (19) enquanto se move para o norte do estado de Rajastão, de acordo com o Departamento Meteorológico da Índia.