Gérald Darmanin, ministro do Interior da República Francesa, marcou presença logo no início do protesto, movendo-se entre uma multidão fervorosa hasteando bandeiras de uniões trabalhistas. De igual modo, também foi esperado a presença de representantes do partido de extrema direita, Rassemblement National, e de outros partidos políticos, informa a agência AP.
O político francês ouviu e falou com vários dos manifestantes emotivos, sendo que os últimos imploravam pela sua ajuda. Adicionalmente, Darmanin justificou sua presença no protesto como "normal", levando em conta seu papel de principal autoridade policial na França.
As uniões policiais notificaram antecipadamente que os políticos não estariam autorizados a fazerem seus discursos de campanha, para que ninguém confiscasse "as palavras dos polícias ou dos cidadãos", segundo a mídia.
Este protesto tem como origem a morte de dois policiais nas últimas semanas, em seus constantes encontros violentos com jovens que lhes atiram com objetos e até tipos de fogo de artifício. Um foi morto em um ataque terrorista, já o outro foi atacado por um jovem de 19 anos com problemas psicológicos.
Ante tais acontecimentos, o corpo policial está furioso e exige que a lei assegure a detenção de quem tente agir violentamente contra si. Contudo, caso tal medida seja aprovada, esta poderá esperar contestação de várias organizações que têm acusado a polícia francesa de crimes de racismo.