A manifestação em Paris conta com representantes da diáspora árabe, da Confederação Geral do Trabalho (CGT), do Partido Comunista francês, de grupos anarquistas, assim como de residentes locais.
Durante o protesto os participantes desenrolaram uma grande bandeira palestina no meio de uma das principais praças do centro de Paris e gritaram "liberdade para a Palestina", "a Palestina vencerá" e "Israel é um assassino".
Ao contrário de manifestações anteriores, o protesto foi aprovado pelas autoridades desta vez. Nenhuma situação de violência foi relatada até agora.
Há uma semana, no sábado (15), uma manifestação não autorizada em apoio à Palestina ocorreu no distrito de Barbes, em Paris. O protesto resultou em confrontos violentos entre manifestantes e policiais. Os manifestantes atiraram garrafas, tábuas de madeira e fogos de artifício contra policiais, além de queimarem latas de lixo. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo, canhões de água e balas de borracha. Segundo consta, 44 pessoas foram detidas e um policial ficou ferido.
De acordo com o Ministério do Interior da França, um total de 22 mil pessoas participaram de protestos a favor do povo palestino em todo o país, com cerca de cinco mil pessoas somente na capital francesa.
Na quinta-feira (20), Israel e o movimento Hamas concordaram com um cessar-fogo mediado pelo Egito, após 11 dias de ataques com foguetes e ataques aéreos que deixaram 243 palestinos e 12 israelenses mortos, além de milhares de feridos - a maioria do lado da Palestina.