Entre elas, está sua política relativa à Coreia do Norte, nação com a qual, tecnicamente, tanto Washington como Seul ainda se encontram em guerra.
"Nossa parceria é baseada em nosso compromisso inflexível com [nossa] a segurança compartilhada. Nossa aliança tem sido o pilar da paz, segurança, prosperidade, e a região vem se tornando cada vez mais proeminente por trabalharmos juntos", declarou o presidente Biden, citado pela agência Yonhap.
O presidente estadunidense referiu que os EUA e Coreia do Sul partilham a mesma perspectiva no que toca a Pyongyang. Biden disse estar disposto "a tomar medidas pragmáticas que reduzirão as tensões, à medida que avançamos em direção a nosso objetivo final de desnuclearização da península coreana". Porém, também advertiu que apenas iria aceder em iniciar conversações com a Comissão de Assuntos de Estado da Coreia do Norte se Kim Jong-um, líder norte-coreano, concordar com o processo de desnuclearização, informa a mídia sul-coreana.
Biden também anunciou que o novo enviado especial de seu governo a Pyongyang será Sung Kim, um diplomata experiente do Departamento de Estado que, atualmente, serve como embaixador dos EUA na Indonésia, já tendo sido embaixador dos EUA na Coreia do Sul de 2011 a 2014. Sung Kim tem também uma longa experiência em gerenciar as relações de Washington com Pyongyang.
O presidente Moon diz esperar uma resposta positiva por parte do líder da Coreia do Norte, pois está ciente da importância da desnuclearização para a manutenção da paz na península coreana.