"Os membros do Conselho de Segurança deram boas-vindas ao anúncio de um cessar-fogo a partir de 21 de maio e reconheceram o importante papel do Egito, de outros países regionais, da ONU, do Quarteto do Oriente Médio e de outros parceiros internacionais a esse respeito. O Conselho pede adesão total ao cessar-fogo", diz o comunicado oficial do órgão das Nações Unidas.
Além disso, o Conselho de Segurança enfatizou que os membros lamentam a perda de vidas de civis no conflito, reconheceu a necessidade urgente de assistência humanitária à Palestina, particularmente a Faixa de Gaza, e instou a comunidade internacional a trabalhar em conjunto no "desenvolvimento de um pacote integrado e robusto de apoio para reconstruir e recuperar de forma rápida e sustentável" o território palestino.
Os membros do Conselho de Segurança também reafirmaram seu compromisso com a restauração da paz na região, com base na solução de dois Estados e na coexistência de Israel e Palestina dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
O conflito entre o movimento Hamas e Israel aumentou em 10 de maio, após vários dias de distúrbios violentos entre a população árabe e a polícia israelense em Jerusalém Oriental, por causa de despejos forçados de famílias palestinas.
Como resultado, milhares de foguetes foram lançados da Faixa de Gaza contra o território de Israel, que respondeu com bombardeios de aviões da Força Aérea, antes que um cessar-fogo mediado pelo Egito fosse fechado na noite de quinta-feira (20).
Segundo as informações levantadas por meios israelenses e palestinos, as hostilidades de 11 dias resultaram na morte de 243 pessoas na Faixa de Gaza, entre elas 66 crianças, e de 12 pessoas em Israel.