"Já há não só modelos experimentais, mas robôs que podem realmente ser mostrados em filmes, capazes de combater de forma autônoma", afirmou o ministro.
Shoigu também salientou que está sendo feito um importante trabalho na área das "armas do futuro".
Atualmente, várias empresas russas de defesa estão fabricando robôs de combate para o Exército. O consórcio Kalashnikov está criando uma máquina no âmbito do desenvolvimento do complexo robotizado Soratnik. De acordo com o especialista militar Viktor Murakhovsky, as principais missões do robô serão a proteção territorial e trabalhos de inteligência.
A empresa russa Uralvagonzavod, que pertence à corporação estatal russa Rostec, está desenvolvendo máquinas autônomas na base no tanque T-72B3, uma terá armamento pesado, a outra será dotada de canhões automáticos.
As Forças Armadas da Rússia já têm em serviço vários sistemas robóticos de combate, entre os quais o Uran-9, desenvolvido para missões de reconhecimento, apoio de fogo e eliminação de equipamentos blindados do adversário.
O armamento do sistema roborizado Uran-9 consiste de um sistema de mísseis antitanque Ataka, lança-chamas Shmel-M e um canhão automático 2A72 de 30 mm.
Anteriormente Shoigu declarou que o Ministério da Defesa continuará expandindo a gama de complexos robóticos militares. Segundo ele, um dos domínios prioritários é equipar as Forças Armadas com sistemas autônomos.