Os resultados do estudo foram publicados no dia 25 de maio de 2021 na revista Nature Communications.
Pesquisadores de Cingapura, Rússia e EUA, liderados pelo cientista russo Pyotr Fedichev, elaboraram um novo método de determinação da idade biológica, a fim de calcular a duração potencial da vida humana, utilizando o indicador de estado dinâmico do organismo (DOSI, na sigla em inglês).
Ao analisar as amostras sanguíneas, os autores descobriram que as oscilações do DOSI são ligadas a variáveis tais como idade, presença de doenças e estilo de vida. Além disso, o indicador cresce com a idade proporcionalmente ao tempo de recuperação após doenças, servindo de indicador da estabilidade fisiológica do organismo.
Levando isso em consideração, os cientistas calcularam a duração máxima possível da vida. Com a idade, o índice se reduz e atinge o mínimo até os 120-150 anos.
Por isso, os pesquisadores chegaram à conclusão que 150 anos é teoricamente a duração máxima da vida do homem.
De acordo com eles, isso concorda com os resultados de observações populacionais, demonstrando que a quantidade de pessoas com indícios de perda de resistência cresce exponencialmente com a idade e dobra a cada oito anos.
"Nós chegamos à conclusão que a criticidade que leva à morte é uma caraterística biológica intrínseca do organismo, que não depende dos fatores de estresse e significa o limite fundamental ou absoluto da duração da vida humana", sublinharam os cientistas.