Em uma publicação de quatro minutos, o pastor evangélico afirmou que há um requerimento na CPI para convidá-lo a depor. Ele citou o senador Flávio Bolsonaro, e disse que o filho do presidente havia feito, inclusive, um apelo para que seu nome fosse chamado.
Silas Malafaia é apontado como um suposto auxiliar do presidente da República no que ficou conhecido na CPI como o Ministério da Saúde clandestino, que supostamente aconselhava Jair Bolsonaro com políticas sanitárias que agravaram os efeitos da pandemia no país.
O senador Flávio Bolsonaro foi quem levantou o nome de Silas durante as sessões da CPI. Ele afirmou que o presidente da República tinha o costume de se aconselhar com o pastor, que é crítico das vacinas e do lockdown.
No vídeo em que cobra explicações para não ter sido chamado para depor, Silas Malafaia afirma "que conversa com o presidente sobre temas políticos". Em seguida, disse que os membros da CPI "não querem ouvir a verdade".
Ele disse que o dinheiro entregue pelo governo federal aos estados "resolveria" a questão pandêmica no Brasil, porém, ao citar o número de hospitais que poderiam ter sido construídos, não especificou como os estados arcariam com suas despesas.
Como se sabe, essa foi uma das razões para o fechamento de diversos hospitais de campanha montados ao longo das ondas da COVID-19 no Brasil: a falta de dinheiro para manutenção da estrutura.
Ele disse que alguns senadores "temem o confronto" com ele, pois "são carentes de argumentos". Ele chamou a CPI de "circo" e disse que os parlamentares "arregaram".