A decisão decorre de uma atualização da política da empresa, feita em abril, que prevê a exclusão de vídeos que recomendem remédios sem eficácia contra o coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina.
O levantamento sobre as remoções é da empresa de análise de dados Novelo Data e foi noticiado pelo G1.
Dentre os vídeos removidos de Bolsonaro, estão duas transmissões ao vivo feitas em março e abril de 2020 e outros vídeos com os títulos "A Hidroxicloroquina cada vez mais demonstra sua eficácia em portadores do COVID-19" e "Fox News mostra estudos sobre a eficácia da Hidroxicloroquina no combate ao Coronavírus".
Ao acessar os links, os usuários encontram a seguinte mensagem: "Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube".
Em abril deste ano, cinco publicações da conta do presidente que continham o mesmo tema já haviam sido derrubadas.
Ainda de acordo com o G1, outros três vídeos foram removidos: um do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), outro do deputado Daniel Silveira (PSL), preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e um do ex-senador Magno Malta, do Espírito Santo.