De acordo com a publicação, a inteligência britânica conduz sua própria investigação sobre as origens do vírus que causa a COVID-19. Atualmente, a posição oficial de Londres sobre o assunto é que a teoria do vazamento não deve ser descartada.
"Estamos contribuindo com a inteligência que temos sobre Wuhan, bem como oferecendo ajuda aos americanos para corroborar e analisar qualquer inteligência que eles tenham e com a qual possamos ajudar", disse uma fonte dos serviços de inteligência do Reino Unido ao The Telegraph.
Na última quarta-feira (26), o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a inteligência dos EUA concluiu que ainda não há informações suficientes para avaliar se o SARS-CoV-2 surgiu do contato humano com um animal infectado ou de um vazamento de laboratório.
Com isso, Biden ordenou que as agências redobrassem seus esforços para investigar o caso e relatar as novas descobertas em 90 dias.
Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a versão completa do relatório de um grupo internacional de especialistas enviado pela entidade à cidade chinesa de Wuhan.
O documento afirma que é muito improvável que o vírus tenha vazado de um laboratório.
De acordo com os especialistas, o novo coronavírus, provavelmente, foi transmitido por morcegos a algum outro animal antes de infectar os humanos.