A requisição de investimento na Defesa para o ano fiscal de 2022, que foi enviada para o Congresso na sexta-feira (28), se foca na prontidão de tropas, no espaço, na Iniciativa de Dissuasão no Pacífico – que visa conter o aumento do poder militar da China na Ásia – e na tecnologia de armas nucleares, informa a agência Reuters.
A requisição de orçamento permitiria comprar navios de guerra e jatos e pagar pela manutenção e salários. Um adicional de US$ 38 bilhões (aproximadamente R$ 199 bilhões) está reservado para programas relacionados com a Defesa no Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), Departamento de Energia e outras agências, elevando assim o orçamento de segurança nacional para US$ 753 bilhões (cerca de R$ 3,9 trilhões), um aumento de 1,7% em relação ao valor de 2021.
O aumento salarial proposto para os trabalhadores militares e civis do Departamento de Defesa dos EUA, segue-se a um aumento de 3% no ano fiscal de 2021, que terminará em 30 de setembro.
Mais de US$ 5 bilhões (R$ 26,1 bilhões) serão gastos na Iniciativa de Dissuasão no Pacífico, criada para enfrentar a China e permitir aos EUA se concentrarem na competição no Indo-Pacífico, com o objetivo de aumentar sua preparação na região por meio de radares, satélites e sistemas de mísseis.
O Pentágono planeja, particularmente, aumentar o investimento em mísseis como o Tomahawk da Raytheon Technologies (RTX.N) e o Standard Missile 6 para conseguir manter a China sob controle, segundo a mídia.
As tensões com a China são cada vez maiores e mais visíveis, estando o tempo todo nas mentes dos estrategistas militares dos EUA. Na semana passada, Pequim acusou Washington de ameaçar a paz e estabilidade no estreito de Taiwan, depois que um navio de guerra estadunidense navegou novamente pela hidrovia disputada.