O incidente foi parte da manobra Swift Response 21, em que estiveram envolvidas forças americanas, italianas e búlgaras. O exercício em questão envolvia o desembarque de tropas estrangeiras em um campo de aviação abandonado, e por azar a fábrica afetada ficava ao lado do aeródromo escolhido.
De acordo com a emissora NOVA, às 13h30 (07h30, no horário de Brasília) do dia 11 de maio um grupo de soldados armados com metralhadoras e fuzis de assalto pulou a cerca da fábrica e entrou na oficina. Assustados, os funcionários do estabelecimento contaram que os militares ordenaram que eles se sentassem. O incidente foi registrado por câmeras de segurança.
Os trabalhadores alertaram o dono da fábrica, Marin Dimitrov, para o incidente, pelo que o último se dirigiu ao aeroporto militar exigindo explicações.
O proprietário e os trabalhadores da fábrica tencionam processar todos os responsáveis pelo exercício. Seu advogado afirmou que as ações dos militares podem ser classificadas como intrusão e ameaça de morte, "já que há ações indiscutíveis realizadas dessa forma com arma de fogo de cano longo contra civis".
Por sua vez, o Departamento de Defesa dos EUA assegurou que uma investigação interna ao caso será conduzida.