FOTOS revelam amuleto de 1.500 anos que protegia mulheres e crianças em Israel

A peça faz parte de um grupo de amuletos dos séculos V-VI d.C., conhecidos como Selos de Salomão, provavelmente produzidos na região da Galileia e no Líbano.
Sputnik

Um amuleto de 1.500 anos, que supostamente era usado para proteger as mulheres e as crianças do "mau-olhado", foi apresentado na última semana por arqueólogos israelenses, 40 anos depois de ser descoberto.

O pingente, que tem forma triangular, foi encontrado na aldeia de Arbel, localizada na região da Galileia, ao norte de Israel e recentemente foi entregue à Autoridade de Antiguidades do país, segundo a instituição.

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De acordo com Eitan Klein, subdiretor da Unidade de Prevenção de Roubos de Antiguidades, a peça faz parte de um grupo de amuletos dos séculos V-VI d.C., denominados Selos de Salomão e procedentes da grande região do Oriente Médio conhecida como Levante, tendo sido provavelmente produzidos na Galileia ou no Líbano.

Em um dos lados do pingente é possível observar a figura de um cavaleiro montado em seu cavalo, lançando uma esfera a uma figura feminina que está no chão, identificada pelos especialistas como Gello, demônio da mitologia grega que ameaça as mulheres e crianças. A figura está rodeada por uma inscrição em grego dizendo "O único Deus que vence o mal".

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O outro lado do amuleto apresenta um olho atravessado por flechas e rodeado de animais perigosos (dois leões, uma serpente, um escorpião e um pássaro), bem como outra inscrição grega, "Deus".

Klein indicou que durante o período bizantino, Arbel era um assentamento judaico. O artefato encontrado é datado exatamente deste tempo, o que sugere que "os judeus da época portavam amuletos deste tipo para se protegerem do mau-olhado e dos demônios".

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