O ataque teve como alvo alguns dos servidores da empresa durante o final de semana.
Na terça-feira (1º), a JBS anunciou ter feito progressos "significativos" na resolução dos problemas causados pelo ciberataque, segundo a Fox Business.
Em comunicado, a empresa indicou que no Reino Unido e no México não houve danos às operações, e que, com os avanços atuais, a maioria das unidades estará operacional nesta quarta-feira (2).
André Nogueira, CEO da JBS nos EUA afirmou que os sistemas da empresa estão voltando a ficar online e que todos os recursos para combater a ameaça estão sendo utilizados.
As paralisações afetaram todas as nove unidades de carne bovina, localizadas no Arizona, Texas, Nebraska, Colorado, Wisconsin, Utah, Michigan e Pensilvânia, de acordo com autoridades da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação e Comércio (UFCW), que representa mais de 25.000 funcionários da JBS. No total, a JBS emprega mais de 66.000 trabalhadores em 84 locais nos EUA.
Para além disso, foram afetadas as fábricas da JBS na Austrália e Canadá.
A filial norte-americana da gigante brasileira da indústria de carnes JBS informou o governo dos EUA que acredita que o ataque cibernético de que foi vítima foi perpetrado por um grupo criminoso possivelmente localizado na Rússia, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Por sua vez, Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, afirmou que a Rússia certamente analisará qualquer pedido dos EUA sobre as alegações relacionadas ao ataque cibernético, caso ele seja apresentado.
"Não há comentários. Existem certos contatos através dos canais diplomáticos, mas não temos nenhuma informação concreta. Se houver quaisquer pedidos dos americanos, é claro, eles serão analisados rapidamente", afirmou Peskov ao comentar os boatos sobre o suposto envolvimento da Rússia no episódio da JBS.