De acordo com ele, é preciso enfrentar a nova era de concorrência do sistema global e estar preparado para se defender em caso de emergência.
"A Rússia e a China têm cooperado cada vez mais estreitamente tanto política como militarmente. […] Ambos os países realizam manobras conjuntas, voos de aeronaves de combate de longo alcance e operações marítimas", afirmou Stoltenberg, ressaltando que os dois países estão cada vez mais coordenando suas ações no âmbito das organizações internacionais.
Ante a evolução destas ameaças, a Aliança Atlântica pretende alargar o seu conceito de segurança.
Na próxima cúpula da OTAN, que será realizada em 14 de junho em Bruxelas, será abordado o futuro programa de desenvolvimento da organização, destinado a responder "à mudança do balanço de poder e aos novos desafios no campo da segurança".
Stoltenberg destacou ainda que os "padrões tradicionais de dissuasão e defesa" devem ser adaptados ainda mais, porque há novos tipos de ameaças, incluindo a chamada guerra híbrida.
Na semana passada, o secretário-geral da OTAN observou que a Aliança reconhece as mudanças no balanço de poder mundial como resultado da ascensão da China, o que, por sua vez, tem criado alguma ansiedade em questões de segurança, pelo que agora a Aliança Atlântica se tornou ainda mais importante para os EUA.