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Mourão diz que se Tite não quiser participar da Copa América, pode sair e 'pedir o boné'

Vice-presidente se junta a manifestações nas redes sociais que responsabilizaram o técnico da seleção por influenciar atletas a não jogarem no torneio antes da confirmação, na manhã de hoje (7), de que vão jogar.
Sputnik

Após bolsonaristas atribuírem ao técnico da Seleção Brasileira, Tite, a resistência dos jogadores perante à Copa América, o vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu a realização do torneio e atacou Tite dizendo que se o técnico não quer mais, pode pedir para sair e ocupar lugar de técnico do Cuiabá, de acordo com o G1.

"Não vou entrar nessa discussão. Eu acho que faz parte dessa disfuncionalidade que nós estamos vivendo. [...] O técnico, ele não quer mais, o Cuiabá está precisando de um técnico, aí, não tá? Então leva lá, sai, pede o boné. Acho que isso é uma discussão, neste momento, totalmente disfuncional", disse Mourão citado pela mídia.

Ainda segundo o vice-presidente, na sua época, "quando [um jogador] era convocado para Seleção Brasileira, era considerado uma honra", fazendo referência ao fato de os jogadores não quererem disputar o torneio.

Porém, nesta manhã, os atletas voltaram atrás e confirmaram sua participação no campeonato, entretanto, a decisão será oficialmente anunciada com um manifesto que conterá críticas à forma como o evento foi organizado.

Medidas para viabilizar o torneio

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) está viabilizando algumas medidas para realizar a Copa América após ouvir a demanda dos jogadores por meio das associações, segundo o UOL.

Entre algumas determinações está a oferta de vacina para quem, da delegação da Seleção Brasileira, quiser receber entre terça-feira (8) e quarta-feira (9) no Paraguai, onde o grupo estará para jogar as eliminatórias. A CBF deixará a critério de cada um se vacinar ou não.

Outra medida será a não inibição de possíveis manifestações dos jogadores antes ou durante o torneio, desde que não ultrapassem o limite que a FIFA impõe para protestos políticos. Palavras de preocupação com a pandemia ou gestos simbólicos de apoio às pessoas que perderam amigos ou parentes para a COVID-19, segundo a mídia.

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