Notícias do Brasil

OMS pede doação de R$ 1,26 bilhão do Brasil para acelerar o fim pandemia no mundo

Segundo a OMS, para frear a pandemia no mundo, será necessário esforços de países emergentes, como o Brasil. Organização alerta que espera contribuições brasileiras, e não só pedidos.
Sputnik

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pressiona governo brasileiro para destinar US$ 250 milhões (R$ 1,26 bilhão) para acelerar os esforços internacionais no combate à pandemia da COVID-19.

A organização conta com recursos de economias ricas, principalmente países que fazem parte do G7, porém, a mesma afirma que também precisará de apoio financeiro de grandes países emergentes, entre eles China, Índia e Brasil, para conseguir fechar a conta, segundo o UOL.

Em uma recente reunião entre o chanceler brasileiro, Carlos França, e o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o último pediu para o Brasil "assumir" a liderança internacional que tradicionalmente desempenhou em temas de saúde no mundo.

Até o momento, o Itamaraty não se comprometeu com o pedido de recursos financeiros, porém, o Ministério da Saúde disse que quer contribuir com a exportação de vacinas, mas apenas quando a produção nacional estiver em um patamar mais elevado e quando uma maior parte da população brasileira estiver vacinada.

OMS pede doação de R$ 1,26 bilhão do Brasil para acelerar o fim pandemia no mundo

O recado de Ghebreyesus teria como objetivo alertar que a OMS espera contribuições do país, e não apenas pedidos, segundo a mídia. Entretanto, não há qualquer data estabelecida ou previsão para o início de uma ajuda brasileira ao esforço internacional.

Durante o final de semana, uma centena de ex-chefes de Estado e de governos pelo mundo enviaram uma carta aos líderes do G7 apelando para que os países banquem uma operação global de imunização, para que assim, a pandemia seja abreviada, de acordo com o UOL.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior dívida com a ONU, superado apenas pelos EUA, e também chegou a registrar um atraso em pagamentos para a OMS que beiravam a marca de US$ 30 milhões (R$ 151 milhões), escreve a mídia.

Comentar