Cientistas russos conduzem pesquisas sobre Sputnik V e variantes da COVID-19 na Itália

O Instituto Spallanzani e o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya assinaram um acordo de cooperação que permitirá o início dos testes da vacina Sputnik V em Roma.
Sputnik

Um grupo de cientistas russos está conduzindo pesquisas sobre a eficácia da vacina Sputnik V contra variantes da COVID-19 no Instituto Spallanzani, em Roma, desde o final de maio, afirmou à Sputnik o diretor do instituto, Francesco Vaia.

Em meados de abril, o Instituto Spallanzani e o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya assinaram um acordo de cooperação que permitirá o início dos testes da vacina Sputnik V em Roma.

"Os colegas russos já estão aqui há cerca de 15 dias, eles estão conduzindo pesquisas com colegas italianos sobre as cepas do vírus [SARS-CoV-2], estamos descobrindo se a Sputnik [V] pode proteger contra as variedades de coronavírus com as quais estamos tão preocupados", explicou Vaiva.

O diretor do Instituto Spallanzani disse ainda que, por enquanto, estão na fase de pesquisa laboratorial, mas "quando os resultados aparecerem, vamos publicá-los". "Não deve haver pressa nisso", disse, acrescentando que três cientistas russos têm trabalhado no laboratório de Spallanzani desde o final de maio.

Cientistas russos conduzem pesquisas sobre Sputnik V e variantes da COVID-19 na Itália

Sputnik V no mundo

A vacina russa Sputnik V vem gerando "demanda frenética em todo o mundo", disse Kirill Dmitriev, diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).

Até agora, o inoculante russo foi licenciado em 66 países. A Sputnik V tem uma eficácia de 97,6%, conforme relatado em 19 de abril pelo RFPI após analisar os dados de 3,8 milhões de cidadãos russos vacinados.

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