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Butantan registra 19 variantes da COVID-19 no estado de São Paulo; cepa P.1 ainda é predominante

Segundo instituto, maior parte da concentração de variantes se encontra na Grande São Paulo seguida por cidades do interior do estado.
Sputnik

De acordo com o mapeamento divulgado nesta quarta-feira (16) pelo instituto Butantan, 19 variantes do coronavírus foram encontradas no estado de São Paulo. Os dados apresentados foram coletados de janeiro até o dia 29 de maio, segundo o site do Butantan.

Até o momento, a variante P.1, originada no Amazonas, continua a ser a maior estirpe do vírus detectada no estado, sendo responsável por 89,9% dos casos. Seguida pela B.1.1.7 (Reino Unido), com 4,2%, e pela B.1.1.28 (que deu origem à amazônica), com 3,5%. 

"Foram sequenciados 4.812 (0,58%) genomas completos de 834.114 (39,2%) casos positivos", informou o Butantan.

Os dados são obtidos por meio do sequenciamento genômico de parte dos testes com resultado positivo realizados pelo instituto e por laboratórios que integram a rede.

De acordo com o levantamento, a Grande São Paulo teve o maior número de variantes identificadas, totalizando 13. As duas cidades com mais casos de cepas diferentes foram Sorocaba, apresentando oito variantes, seguida por Campinas, com sete.

O Butantan declarou que pretende fazer mapeamentos semanais para acompanhar as frequências absolutas e relativas das linhagens do SARS-CoV-2 por Departamentos Regionais de Saúde (DRS) do estado, com o intuito de apontar quais regiões têm mais diagnósticos e quais tipos de cepas foram encontradas.

Até o momento, no estado de São Paulo, foram confirmados 3.487.385 casos de COVID-19 e 119.110 óbitos, segundo o boletim do governo do estado.

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