Os inimigos de Teerã estão profundamente preocupados com as crescentes capacidades de operar em alto mar do país, afirmou o contra-almirante Hossein Khanzadi, comandante da Marinha do Irã.
"A presença da frota naval da Marinha da República Islâmica do Irã no oceano Atlântico preocupou profundamente os inimigos do país [...] A presença das forças navais estratégicas do Irã tem como objetivo promover a cooperação com países litorâneos no oceano Atlântico", afirmou.
Recentemente, o Irã enviou o Sahand, um navio da classe Moudge, para o oceano Atlântico, onde foi visto escoltando o navio Makran, que navega rumo à Venezuela.
O destacamento das duas embarcações é o primeiro deste tipo do país, com ambos os navios navegando para o Atlântico a partir de portos iranianos, sem precisar fazer escalas em outros países.
Falando sobre a missão, Khanzadi afirmou que o Irã não precisa mais de "nenhum porto ou costa para atracar e têm as capacidades e poder necessários para todos os tipos de operações na região".
Além destas embarcações, o Irã revelou um navio multifuncional capaz de realizar missões de longa distância, o Shahid Roudaki.
A embarcação pode transportar uma variedade de armas, incluindo helicópteros, drones, lanchas rápidas de mísseis de ataque e sistemas de mísseis antiaéreos.
Teerã elevou significativamente o desenvolvimento de sua indústria de defesa doméstica. O impulso tecnológico foi parcialmente motivado pela proibição pela ONU do comércio de armas entre o Irã e outros países.
Embora a proibição tenha expirado em 2020, Teerã indicou que planeja seguir desenvolvendo equipamentos militares com suas próprias tecnologias.