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CPI da Covid: governo brasileiro negociou Covaxin 3 vezes mais rápido que vacina da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu recomendar a importação excepcional e temporária da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19 em 4 de junho.
Sputnik

O governo de Jair Bolsonaro foi alertado diversas vezes sobre "dúvidas" em relação à eficácia, à segurança e ao preço da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19, mostram telegramas diplomáticos enviados à CPI da Covid pelo Itamaraty, afirma o jornal Extra nesta quinta-feira (17).

Mesmo assim, o processo de aquisição do imunizante indiano foi o mais célere entre todas as vacinas conta o novo coronavírus, apontam documentos do Ministério da Saúde.

O processo de compra da vacina da Pfizer/BioNtech levou 330 dias, enquanto o período de negociação para a aquisição da Covaxin levou 97 dias. Nenhum outro acordo levou menos de 100 dias, aponta uma nota informativa da Saúde enviada à CPI da Covid.

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Anvisa recomenda importação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu recomendar a importação excepcional e temporária da vacina indiana no começo do mês.

A decisão vale para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora, e não configura autorização de uso emergencial, ressaltou a agência. Após a liberação do órgão, o quantitativo autorizado foi de no máximo 1% para o público-alvo.

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