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PF vai à casa de Carlos Wizard para cumprir condução coercitiva e descobre que ele foi para o México

Carlos Wizard é apontado como membro do suposto "gabinete paralelo", que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus às margens do Ministério da Saúde.
Sputnik

Equipes da Polícia Federal compareceram ao endereço de Carlos Wizard em Campinas, São Paulo, na quinta-feira (17), para executar a condução coercitiva e levar o empresário para depor na CPI da Covid, mas segundo relatório do órgão obtido pelo portal UOL, os agentes descobriram que Wizard foi para a Cidade do México, México, em 30 de março e não voltou.

"Foi verificado no sistema migratório que Carlos [Wizard] teve como última movimentação migratória a saída do Brasil no dia 30/03/2021, às 08h33min, pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, em voo com destino à Cidade do México, no México, não constando movimento migratório de retorno", diz o relatório.

Além da condução coercitiva, a CPI da Covid solicitou também à Justiça que o passaporte do empresário fosse apreendido tão logo ele volte ao Brasil.

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De testemunha a investigado

O empresário foi chamado para prestar depoimento na comissão do Senado Federal por suspeita de integrar o "gabinete paralelo", que priorizou medidas não científicas no combate à pandemia do novo coronavírus. Mesmo com habeas corpus para ficar calado, Wizard não apareceu para depor no Senado na quinta-feira (17).

Nesta sexta-feira (18), o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), divulgou uma lista com 14 nomes que passarão de testemunhas a investigados na CPI da Covid. Carlos Wizard é um dos nomes que constam na lista.

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