Nesta quinta-feira (17), o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA (JCS, na sigla em inglês) afirmou durante uma audiência do Comitê de Atribuições do Senado que "ficou surpreso" com o número indicado na publicação e disse que o número real é "significativamente menor".
"Isso não quer dizer que seja zero, mas é significativamente menor", disse Miley. "Por isso, é preciso equilibrar as coisas. Devo a vocês uma resposta firme."
Milley destacou que o Pentágono "leva extraordinariamente a sério" a segurança das armas e investiga "rigorosamente" todos os casos de desaparecimento de armamento.
"Existem armas que não podemos contabilizar", disse o general. "Mas posso assegurar-lhes que levamos isto extraordinariamente a sério, e devo-lhes os números exatos que estamos recebendo e vou arranjá-los muito, muito rápido".
Investigação de armas perdidas
Os resultados da pesquisa da AP foram publicados nesta quarta-feira (16), revelando que "alguns serviços armados suprimiram a publicação das informações básicas" e que "o total da AP é uma certa contagem baixa".
"Os registros do governo que englobam o Exército, o corpo de Fuzileiros Navais, a Marinha e a Força Aérea mostram que pistolas, metralhadoras, espingardas e rifles de assalto automáticos desapareceram de armarias, armazéns de suprimentos, navios da Marinha, campos de tiro e outros locais onde foram usados, armazenados ou transportados", segundo a mídia.
O relatório detectou oito casos em que cinco diferentes armas de fogo desaparecidas do Exército norte-americano "foram usadas em tiroteios civis ou outros crimes violentos".
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, citado no artigo, afirmou que eles levam a questão de armamento desaparecido muito a sério.
"Levamos isto muito a sério e pensamos que fazemos um excelente trabalho. Isso não significa que não haja perdas. Não significa que não haja erros cometidos", destacou Kirby.