Por sua vez, Israel acredita que com a vitória de Ebrahim Raisi não resta outra "escolha" a não ser atacar o programa nuclear do Irã, segundo o Canal 12 de Israel, citando fonte do governo.
"[O ataque] exigirá orçamento e realocação de recursos", afirmou a fonte, adicionando que as autoridades de segurança israelenses acreditam que Raisi adotará uma postura linha-dura na política externa e nuclear impulsionada pelo líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
Anteriormente, Israel afirmou que a comunidade internacional deveria se preocupar seriamente sobre a possibilidade de Raisi se tornar o líder do Irã.
Diversos altos funcionários israelenses criticaram duramente o presidente eleito, com o vice-primeiro-ministro, Yair Lapid, descrevendo Raisi como um "extremista responsável pela morte de milhares de iranianos".
"Sua eleição deve levar a uma determinação renovada de interromper imediatamente o programa nuclear do Irã e colocar um fim a suas ambições regionais destrutivas", escreveu Lapid.
O principal juiz do Irã garantiu a maioria dos votos na eleição presidencial de sexta-feira (18), o que lhe permitiu assumir o segundo posto mais alto do país a partir de 3 de agosto. Ebrahim Raisi é considerado um linha-dura quando se trata de relações com países ocidentais.