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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 22 de junho

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (22), marcada pelo prazo fornecido a Bolsonaro para apresentar provas sobre fraude eleitoral, pelas declarações da irmã de Kim Jong-un e pela abertura da Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional.
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Suspensão da vacinação em 4 capitais brasilenses

A imunização com a primeira dose da vacina contra COVID-19 está suspensa em São Paulo, Florianópolis, Campo Grande e Aracaju hoje (22). O anúncio da suspensão da vacinação na capital paulista foi feita pelo secretário da Saúde da cidade, Edson Aparecido, após cerca de 60% dos postos da vacinação de São Paulo ficarem sem doses disponíveis, na segunda-feira (21). Foi decidido que serão imunizados apenas os quem têm direito a receber a segunda dose. O governo de São Paulo coloca a culpa ao Ministério da Saúde pela falta de imunizantes, já que o atraso da chegada de novos lotes de vacinas levará a mudanças no calendário da vacinação. No entanto, o ministério disse que os mesmos estados são responsáveis pela distribuição de vacinas aos municípios. Entretanto, o Brasil confirmou mais 899 mortes e 43.413 casos de COVID-19, totalizando 502.817 óbitos e 17.969.806 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

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TSE dá 15 dias para o presidente apresentar provas de fraudes nas eleições de 2018

Nesta segunda-feira (21), o Tribunal Superior Federal deu um prazo de 15 dias ao presidente Jair Bolsonaro para ele explicar suas declarações sobre alegadas fraudes nas urnas eletrônicas. Foi instaurada uma portaria estabelecendo que todas as autoridades que relatem inconformidades nas urnas eletrônicas ficam obrigadas a apresentar provas no prazo estabelecido: "Oficie-se às autoridades que surgiram para que apresentem, no prazo de 15 dias, evidências ou informações de que disponham, relativas à ocorrência de quaisquer fraudes ou inconformidades", de acordo com o documento citado pelo portal UOL. O presidente, bem como seus aliados e apoiadores têm questionado a segurança do sistema eletrônico de votação nas eleições em 2018. Em vez disso, eles defendem a introdução de um comprovante impresso da votação na urna eletrônica, uma medida que, segundo eles, pode tornar o sistema mais confiável.

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Irmã de Kim Jong-un diz QUE EUA interpretam mal a situação quanto ao diálogo com seu país

Kim Yo-jong, alta funcionária do partido no poder e irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, divulgou um comunicado nesta terça-feira (22), declarando que os Estados Unidos parecem interpretar de maneira errada os sinais de Pyongyang e que isso os pode desapontar. Com isso, ela respondeu à fala do conselheiro da Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, que disse no domingo (20) ele viu como um "sinal interessante" o recente discurso de Kim Jong-un sobre a preparação de seu país tanto para o diálogo com Washington, quanto para o confronto. "Parece que os EUA interpretam a situação de maneira a procurar conforto para si próprios", declarou. "As falsas expetativas que eles próprios criaram os levará a uma decepção ainda maior."

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Conferência sobre Segurança Internacional abre em Moscou

Nesta terça-feira (22), abre na capital russa a Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional. É um fórum anual onde se discutem temas da atualidade e as tendências na agenda militar internacional. O evento vai durar de 22 a 24 de junho e, neste ano, nele devem participar representantes da Defesa de cerca de 50 países: representantes de ministérios da Defesa de 49 Estados, chefes de seis organizações internacionais e mais de 100 analistas da Rússia e de outros países devem assistir ao fórum. A secretária-geral da OSCE, Helga Maria Schmid, já chegou a Moscou para participar do evento com discurso sobre "as tendências e as perspectivas na Segurança Europeia". "A Conferência em Moscou é tradicionalmente uma plataforma aberta, onde a oportunidade de expressar suas opiniões é dada a todos os participantes sem exclusão", comentou o vice-chefe do Departamento Principal da Cooperação Militar Internacional, Yevgeny Ilyin.

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Justiça do Peru recusa prisão de Fujimori por caso de Lava Jato peruana

A candidata de direita à presidência do Peru, Keiko Fujimori (Força Popular), afirmou nesta segunda-feira (21) que seguirá exercendo seu "direito a fazer política". O anúncio foi feito logo depois que a Justiça recusou o pedido do Ministério Público para lhe dar prisão preventiva pelo caso Lava Jato. "Continuarei defendendo a vontade do povo, continuarei defendendo meu direito de fazer política. Permanecemos firmes, calmos, com fé, com esperança e, é claro, de cabeça erguida", disse Fujimori aos jornalistas após anúncio da decisão da Justiça. Fujimori é investigada por suposto lavagem de dinheiro no caso Lava Jato e atualmente está a espera dos resultados oficiais do Júri Nacional de Eleições sobre a votação. Em 6 de junho, no país ocorreu o segundo turno de eleição presidencial entre ela e Pedro Castillo, do Peru Livre. Embora a contagem oficial tenha terminado em 15 de junho, dando a Castillo o primeiro lugar, o partido de Fujimori apresentou pedidos de anulação de atos que devem ser resolvidos pelas autoridades.

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Países ocidentais impõem sanções contra Belarus após pouso forçado de avião

Nesta segunda-feira (21), os EUA, Reino Unido, União Europeia e Canadá impuseram sanções contra Belarus. Em um comunicado conjunto, os países instam Minsk a cooperar plenamente com as investigações internacionais sobre a aterrissagem forçada de avião de passageiros da Ryanair. O avião aterrissou em Minsk em 23 de maio, levando a bordo o opositor Roman Protasevich. O Departamento do Tesouro dos EUA incluiu 16 pessoas e cinco entidades belorrussas, incluindo o porta-voz do presidente, no novo pacote de sanções. "Estamos mais do que unidos em nosso chamado para que o regime [do presidente Aleksandr] Lukashenko coopere plenamente com as investigações internacionais sobre os eventos de 23 de maio", segundo o texto. De acordo com as autoridades belorrussas, o avião que voava de Atenas foi forçado a pousar na capital do país por uma ameaça de bomba que resultou falsa.

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