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'América do Sul alcança 75% de toda oferta global de drogas', diz general Heleno em evento

O ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, falou sobre fronteiras e entrada de drogas no país em inauguração de fórum. Jair Bolsonaro que esteve presente não discursou.
Sputnik

Nesta quarta-feira (23), o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI PR) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ SP) realizaram no Palácio do Planalto, a inauguração do Fórum sobre Proteção Integrada de Fronteiras e Divisas. A cerimônia se deu no contexto da Semana Nacional de Políticas sobre Drogas.

Segundo o Correio Braziliense, o presidente Jair Bolsonaro que esteve presente não discursou. O ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, falou da dificuldade do governo em fiscalizar fronteiras e afirmou um dado de que a América do Sul seria responsável por 75% de toda a oferta global de drogas.

"O enfrentamento do crime organizado desafia a capacidade de Estado do governo brasileiro. A América do Sul é o maior centro de cultivo, produção e distribuição de cocaína do planeta", disse ele.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, falou sobre as consequências das drogas na sociedade e nas famílias brasileiras.

'América do Sul alcança 75% de toda oferta global de drogas', diz general Heleno em evento

O general Heleno acrescentou ainda que continente seria o maior produtor de maconha do mundo e destacou também o contrabando internacional de armas, cigarros, agrotóxicos e outros produtos.

"A vasta fronteira brasileira com 17 mil quilômetros de fronteira terrestre, para ter ideia da dimensão dessa fronteira, 17 mil quilômetros são 17 vezes a distância Rio-Brasília e 7.500 quilômetros de costa marítima com dezenas de portos e oito dos 20 maiores aeroportos da América Latina e se presta a escoar essa enorme quantidade de drogas para a Europa, África, Estados Unidos", acrescentou.

Ainda na cerimônia, o ministro do GSI falou sobre a importância de operações de integração entre as forças e citou a "Operação Ágata", do Ministério da Defesa, "Hórus/Vigia", do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e "Fronteira Blindada" e "Escudo", da Receita Federal.

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