Anteriormente, o porta-voz do Pentágono John Kirby disse que os disparos de advertência conduzidos por um navio de patrulha russo em 23 de junho contra o destróier britânico, que tinha invadido as águas territoriais da Rússia, eram um "exemplo de desinformação".
"O ex-contra-almirante John Kirby deve saber melhor que ninguém que para as Forças Armadas da Rússia, que protegem firmemente a segurança da Crimeia, o destróier Defender é apenas um alvo gordo em qualquer ponto do mar Negro para os sistemas antinavio da Frota do Mar Negro", afirmou Konashenkov.
Segundo ele, o Ministério da Defesa da Rússia exorta o "Pentágono e o comando da Marinha britânica, que enviam seus navios de guerra para o mar Negro, a guiar-se pela razão e não abusar da sorte em vão, fazendo as vontades aos 'almirantes da frota de mosquitos' ucranianos".
Konashenkov descreveu as provocações do destróier britânico HMS Defender no mar Negro, que mudou bruscamente de rumo e abandonou as águas territoriais russas após os disparos de advertência, como um "fiasco épico" que "permanecerá por muito tempo como uma mancha fragrante na reputação da Marinha Real [britânica]".
Nesta quarta-feira (23), o navio britânico atravessou a fronteira russa e entrou três quilômetros em águas russas no mar Negro.