A imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble não apenas mostra algo novo sobre o Universo, como também dá pistas sobre o funcionamento interno do telescópio da NASA.
O aglomerado, localizado na constelação do Tucano, contém uma grande quantidade de estrelas, muitas delas dispersas. Seus padrões de intersecção que rodeiam as estrelas, conhecidos como picos de difração, foram criados quando a luz das estrelas interage com quatro rotores finos que sustentam o espelho secundário do Hubble.
Quando estes aglomerados se formam a partir de uma única nuvem primordial de gás e poeira, todas as estrelas que possuem têm aproximadamente a mesma idade.
Desta forma, elas se tornam em laboratórios naturais úteis, possibilitando que os astrônomos compreendam a formação e evolução das estrelas.
Na imagem captada são utilizadas observações da câmera Wide Field 3 do Hubble, além de incorporar dados de duas pesquisas astronômicas muito diferentes.
A primeira visa compreender o motivo de as estrelas nos aglomerados evoluírem de maneira diferente às das estrelas em outros lugares, uma característica observada pela primeira vez pelo Telescópio Hubble.
A outra pesquisa pretende determinar o quão grandes podem ser as estrelas antes de estarem condenadas a terminar suas vidas em catastróficas explosões de supernovas.