De acordo com o jornal, Willis foi um dos "perpetradores do assassinato do comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) Qassem Soleimani", após cuja morte Teerã conduziu uma série de ataques contra bases americanas na região.
Anteriormente o Pentágono informou sobre a morte do militar, no entanto, a entidade militar não mencionou sua participação na missão de eliminação do general iraniano.
De acordo com o Departamento de Defesa dos EUA, Willis esteve envolvido na Operação Resolução Inerente no Oriente Médio. O militar faleceu em 26 de junho na base da Força Aérea dos EUA de Al Udeid, no Catar, em um "incidente não relacionado com operações de combate".
James Willis era o comandante do 210º Esquadrão Red Horse da Guarda Aérea Nacional do Novo México, na base da Força Aérea de Kirtland. As causas do incidente estão sendo investigadas.
Major-general iraniano Qassem Soleimani foi morto na sequência de um ataque de drones perto do Aeroporto Internacional de Bagdá em 3 de janeiro de 2020.
A ataque foi ordenado pelo ex-presidente americano Donald Trump. Washington justificou o assassinato alegando que comandante do IRGC estava envolvido no ataque à Embaixada dos EUA em Bagdá no final de dezembro de 2019.