O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses, com isso, o benefício, que acabaria em julho, será pago também em agosto, setembro e outubro. O auxílio é destinado a famílias de baixa renda afetadas pela pandemia do novo coronavírus. No Twitter, o Ministro das Comunicações, Fábio Faria, comemorou a decisão.
"Economia voltando a crescer, vacinação em massa. Esses meses adicionais, que levam a sete meses a prorrogação, é para dar a proteção enquanto atingimos a vacinação em massa, já que o ministro Queiroga prevê que, em três meses, a gente tenha o controle epidemiológico", disse Paulo Guedes, ministro da Economia, em discurso após o anúncio.
Para possibilitar a prorrogação, o presidente Jair Bolsonaro editou decreto estendendo o pagamento do auxílio, instituído pela Medida Provisória 1.039, de 18 de março de 2021. Pela lei em vigor, os valores do auxílio variam conforme a composição familiar. Pessoas que moram sozinhas seguem recebendo R$ 150 por mês. Mulheres chefes de família têm direito a R$ 375. Os demais beneficiários recebem R$ 250. O benefício atinge quase 40 milhões de brasileiros.
Histórico do auxílio
O auxílio emergencial foi pago em 2020 em cinco parcelas e retornou em abril deste ano, com quarto parcelas, devido ao recrudescimento da pandemia. As primeiras edições do auxílio tinham um valor superior, de R$ 600, podendo chegar a até R$ 1.200.
No domingo (4), o Brasil confirmou mais 776 mortes e 25.794 casos de COVID-19, totalizando 524.475 óbitos e 18.766.280 diagnósticos da doença, de acordo com o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.