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Ante aposentadoria de Marco Aurélio Mello, Bolsonaro anuncia indicação de André Mendonça para STF

Presidente indica atual advogado-geral da União para substituir Marco Aurélio Mello, que se aposenta na próxima segunda-feira (12).
Sputnik

Em reunião ministerial no Palácio do Planalto nesta terça-feira (6), o presidente, Jair Bolsonaro, indicou o atual advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com a CNN Brasil.

Segundo dois ministros que estavam presentes, Bolsonaro teria dito que "todos sabem que André Mendonça é a minha vontade para o Supremo Tribunal Federal".

A nomeação deve ser apoiada por maioria absoluta do Senado, entretanto, o presidente do Supremo, Luiz Fux, havia pedido ao presidente que aguardasse a saída de Marco Aurélio para anunciar um substituto.

A sabatina deverá ser marcada depois do recesso parlamentar, segundo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre. Como as datas do recesso giram em torno dos dias 18 ao 31 de julho, possivelmente o debate ficará marcado para agosto.

Mendonça pode ter sido o preferido de Bolsonaro por ter bom diálogo com seus futuros colegas, o que o fez se tornar uma espécie de interlocutor do governo no tribunal. O desafio agora é conquistar a afeição dos senadores, de acordo com a mídia.

Outros nomes cotados para a vaga eram o do procurador-geral da República, Augusto Aras, e o do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins. Interlocutores do presidente estavam fazendo campanha para ambos, segundo o UOL.

Após a anunciação do presidente, Marco Aurélio disse "não ver constrangimento e afirma que André Mendonça é bom nome" e ressaltou que o presidente já vinha sinalizando o nome de Mendonça havia tempo.

"A mim, não [causa constrangimento]. O ideal é que se tenha a vaga aberta. Mas não critico a iniciativa do presidente", disse o decano citado pela CNN Brasil.

O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, se aposentará na próxima segunda-feira (12), conforme noticiado em 18 de junho pelo G1.

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