O referido incidente teria ocorrido no dia 27 de junho, ou seja, quatro dias após o destróier de mísseis guiados HMS Defender do Reino Unido ter violado a fronteira marítima da Rússia, perto da península da Crimeia.
O jornal sugere que se trata de um submarino diesel-elétrico da Frota russa do Mar Negro, da classe Varshavyanka (classe Kilo, na designação da OTAN).
A edição aponta que, quando o grupo de navios britânicos estava no Mediterrâneo Oriental, os militares da Marinha britânica enviaram helicópteros Merlin Mk2 para colocar boias hidroacústicas e outros equipamentos de imersão destinados a detectar o submarino, uma vez que acreditavam que um aparelho russo estava perseguindo o porta-aviões HMS Queen Elizabeth.
Um dos helicópteros decolou diretamente do referido porta-aviões, o segundo do navio de apoio Fort Victoria. Contudo, não se sabe se o destróier dos EUA USS The Sullivans ou a fragata neerlandesa HNLMS Evertsen, que faziam parte do grupo de ataque, também participaram da busca do submarino.
O Ministério da Defesa do Reino Unido não quis comentar as informações em relação ao incidente, mas afirmou que estão sendo tomadas "medidas robustas" para proteger o grupo de ataque do porta-aviões.
O Ministério da Defesa da Rússia também ainda não forneceu quaisquer comentários sobre o assunto.
No fim de junho, vários navios da Marinha da Rússia realizaram exercícios no mar Mediterrâneo sob a vigilância de um caça F-35 baseado no porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth.
As tripulações de cinco navios da Marinha russa resistiram ao ataque de um inimigo hipotético e realizaram treinamento dos meios de defesa antiaérea durante os exercícios no mar Mediterrâneo.