O ex-chefe de segurança terá que explicar à Polícia haitiana suas constantes viagens ao Equador, sempre com escala em Bogotá.
A última viagem começou no dia 22 de maio. Depois de estar alguns dias em Quito, ele regressou de novo à capital colombiana em 29 de maio, cinco dias antes da partida da maioria dos militares colombianos aposentados para o Haiti.
Foi durante aquela estadia de Hérard no país que os últimos detalhes do ataque foram concretizados. O jornal relata que os contatos foram feitos através do WhatsApp.
Os investigadores do assassinato, perpetrado em 7 de julho, já manifestaram suspeitas pelo fato de nenhum membro do serviço de segurança ter sido ferido no ataque.
Segundo o jornal, o interrogatório de Hérard deverá ser realizado nos dias 13 e 14 de julho.
Na manhã de quarta-feira (7), Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em sua residência.
De acordo com a Polícia haitiana, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais eram colombianos e dois haitianos-americanos.