Afeganistão rejeita relatos que Índia fornece armas a suas forças como ajuda no combate ao Talibã

A Embaixada do Afeganistão na capital indiana refutou relatos que Nova Deli tem fornecido armas às Forças de Segurança Nacional do Afeganistão para ajudar a combater o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos países).
Sputnik

"Esses relatos não são verdadeiros", disse à Sputnik o porta-voz da embaixada.

Múltiplas fontes no Paquistão, incluindo o principal jornal inglês The Express Tribune, afirmaram que a Índia enviou "dois aviões de carga" carregados com projéteis de artilharia para o Afeganistão no dia 2 de julho.

De acordo com a mídia, os mesmos aviões voltaram com cerca de 50 funcionários indianos do Consulado de Nova Deli em Kandahar.

Força Aérea indiana C17 saindo de Hindon AFS de entrada Afeganistão via Irã. Retornou para Índia após 6 horas.

Força Aérea israelense negou acesso via Paquistão.

Várias outras forças aéreas, incluindo Força Aérea dos EUA, OTAN e italiana, usaram o espaço aéreo do Paquistão para obter acesso a Afeganistão no mesmo dia. 200621

Em 11 de julho, o Ministério das Relações Exteriores da Índia divulgou que "pessoal baseado" no consulado de Kandahar tinha sido levado de volta devido aos "intensos combates" na província do sul do Afeganistão que faz fronteira com o Paquistão.

"Eu quero sublinhar que isto é uma medida puramente provisória até que a situação se estabilize. O consultado continua funcionando com nossos funcionários locais", comentou o representante oficial da chancelaria indiana, Arindam Bagchi.

Em hostilidades contínuas entre o Talibã e as forças do governo afegão, Nova Deli tem de forma consistente apoiado o processo de paz "controlado e liderado pelo Afeganistão", e ao mesmo tempo mantendo ligações com "várias partes interessadas" no país devastado pela guerra.

Os militantes talibãs encorajados pela retirada de tropas internacionais do solo afegão estão derrubando as forças afegãs em ofensivas por todo o país. De acordo com a própria admissão do grupo, bem como vários relatos de mídias afegãs, os islâmicos controlam agora as fronteiras no sul, oeste e norte do Afeganistão.

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