Com receio da variante Delta, vacinação será obrigatória para profissionais da saúde na França

A variante Delta do SARS-CoV-2 está fazendo com que as infecções na França voltem a crescer. Cerca de 40% da população do país está totalmente vacinada contra a COVID-19, mas há bolsões de ceticismo quanto à vacina.
Sputnik

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (12) que a vacinação contra a COVID-19 será obrigatória para profissionais da saúde, bem como um endurecimento das restrições para combater o recente aumento de casos ligados à variante Delta do SARS-CoV-2.

"Nosso país está enfrentando um aumento da epidemia em todo o nosso território, na França continental e no exterior […]. A situação está sob controle, mas se não agirmos agora o número de casos aumentará bastante e levará ao aumento das internações", disse Macron durante discurso transmitido em rede nacional e reproduzido pela agência AFP.

O presidente francês disse que todos os profissionais da saúde franceses devem ser vacinados até 15 de setembro e instou todos os seus compatriotas a se vacinarem o mais rápido possível. Macron afirmou ainda que a França vai exigir certificados para quem quiser ir a um restaurante, shopping ou vários outros locais públicos. Para obter aprovação, as pessoas devem estar totalmente vacinadas, portar um teste negativo para COVID-19 ou ter provas de que se recuperaram recentemente do SARS-CoV-2.

Com receio da variante Delta, vacinação será obrigatória para profissionais da saúde na França

Variante Delta

A variante Delta está fazendo com que as infecções pelo novo coronavírus na França voltem a crescer. Cerca de 40% da população da França está totalmente vacinada, mas há bolsões de ceticismo quanto à vacina. Na França, as vacinas estão disponíveis para qualquer pessoa com 12 anos ou mais. Mas o interesse diminuiu nas últimas semanas.

Detectada pela primeira vez no ano passado, a variante Delta é atualmente considerada a cepa mais perigosa do mundo devido à sua natureza contagiosa. Ela está se espalhando cerca de 225% mais rápido do que a variante original do SARS-CoV-2.

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