Incêndio em hospital para doentes com COVID-19 no Iraque deixa pelo menos 50 mortos (VÍDEOS)

Médicos afirmam que o número de mortos pode aumentar, já que muitos pacientes ainda estão desaparecidos. Dois profissionais da saúde estão entre os mortos, afirmam as autoridades.
Sputnik

Pelo menos 50 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas em um incêndio no hospital universitário Al-Hussein, dedicado a pacientes com COVID-19, na cidade de Nassíria, no sul do Iraque, afirmaram autoridades de saúde e policiais na segunda-feira (12).

"Equipes de saúde carregaram corpos carbonizados para fora do hospital em chamas enquanto muitos pacientes tossiam com a fumaça que subia", relata a agência Reuters, que tem um repórter no local.

​Incêndio no hospital Al-Hussein [para pacientes com] COVID-19 mata dezenas de pessoas na [província de] Dhi Qar

"Incêndios violentos prenderam muitos pacientes dentro da enfermaria e as equipes de resgate estão lutando para alcançá-los", disse um profissional da saúde à mídia antes de entrar no prédio em chamas.

Relatórios policiais iniciais sugerem que uma explosão no tanque de oxigênio dentro da enfermaria do hospital foi a causa provável do incêndio. Ammar al-Zamili, porta-voz do Departamento de Saúde da província de Dhi Qar, citado pela agência AP, afirmou que havia pelo menos 63 pacientes dentro da enfermaria quando o incêndio começou.

Iraque, Nassíria: fogo massivo em hospital. Um incêndio atinge a ala de isolamento [para pacientes com] COVID-19 do hospital Al-Hussein em Nassíria. Pelo menos 36 pessoas morreram.

Médicos disseram que o número de mortos pode aumentar, já que muitos pacientes ainda estão desaparecidos. Dois profissionais da saúde estão entre os mortos, afirmam as autoridades.

Segundo caso em 3 meses

Em abril, um incêndio causado pela explosão de um tanque de oxigênio em um hospital para doentes com COVID-19 em Bagdá matou pelo menos 82 pessoas, enquanto 110 pessoas ficaram feridas.

O incêndio de abril gerou raiva generalizada na população iraquiana, resultando na suspensão e subsequente renúncia do então ministro da Saúde, Hassan al-Tamimi.

O Iraque já registrou mais de 1,4 milhão de casos do novo coronavírus e mais de 17.500 mortes.

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