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Oficiais da ativa desacreditam que Forças Armadas apoiem golpes de Estado, diz jornalista

Em sua coluna no jornal Estadão, Eliane Cantanhêde escreve que dez entre dez oficiais da ativa descartam qualquer possibilidade das Forças Armadas participarem de algum tipo de golpe.
Sputnik

Os militares da ativa rebatem qualquer tipo de participação das Forças Armadas em algum tipo de golpe ou impedimento de realização das eleições. "Isso é coisa do Bolsonaro, não tem nada a ver conosco", seria a frase dita pelos militares segundo a coluna do Estadão.

Recentes falas do presidente Jair Bolsonaro, apoiado pelo general Walter Braga Netto, geraram uma espécie de medo de um possível golpe de Estado. De acordo com Catanhêde, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, estaria em uma "situação delicada".

Porém, parece que os generais do Alto Comando não apoiam os recentes ataques à democracia - acusações de fraude nas eleições e ameaça de não realização das mesmas em 2022 caso o voto impresso não seja aprovado - e posturas do presidente contra as vacinas, distanciamento e uso máscaras, por exemplo.

Para a colunista, até Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil, considerado fortemente bolsonarista não tem postura de apoio a qualquer confronto com o Planalto.

Oficiais da ativa desacreditam que Forças Armadas apoiem golpes de Estado, diz jornalista
Após Omar Aziz, senador que preside a CPI da Covid, sugerir que existem mais militares envolvidos na corrupção nos recentes casos das vacinas e as notas publicadas pelas Forças Armadas como a que dizia que "as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições". A colunista questiona em tom de provocação "Se não, o quê?".

Oficiais da ativa desacreditam que Forças Armadas apoiem golpes de Estado, diz jornalista
Outra polêmica fala foi a do brigadeiro comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Jr., em entrevista ao jornal O Globo, na qual afirmou de forma autoritária que "homem armado não ameaça", fazendo referência a Omar Aziz, querendo dizer que militares não são adeptos de ameaças, mas sim de ações.

Os casos da Covaxin e das vacinas negociadas com propina de US$ 1 por dose seguem em investigação no Plenário. A empresa envolvida, a Precisa, tem má reputação, e a Covaxin ainda não tem autorização de uso no Brasil pela Anvisa.

Eliane Cantanhêde opina que as Forças Armadas têm sido prejudicadas não pela CPI, mas sim pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e seus militares.

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