De acordo com a CNN Brasil, o governo federal informou que foi identificada uma obstrução intestinal, originada pelo atentado a faca ao presidente brasileiro em 2018. Deste modo, os médicos vão avaliar a necessidade de uma cirurgia de emergência.
O cirurgião gástrico Antonio Luiz Macedo, que acompanha a saúde de Bolsonaro desde o atentado, foi chamado a Brasília devido à internação do presidente, e também deve ficar responsável pela avaliação de seu quadro clínico após a transferência para São Paulo.
"Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", disse a nota do Ministério das Comunicações, citada pelo portal G1.
O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, utilizou sua conta na plataforma Twitter para informar que Bolsonaro está bem, mas sob observação.
Por causa da facada em 2018, o presidente do Brasil já teve de se submeter a quatro cirurgias, todas realizadas em São Paulo. A última delas aconteceu em setembro de 2019, quando Bolsonaro teve que corrigir uma hérnia (saliência de tecido) que surgiu no local das intervenções anteriores.
Momentos depois do governo confirmar a transferência do presidente para São Paulo, a página oficial de Twitter de Jair Bolsonaro publicou várias mensagens relembrando o atentado em 2018, relacionando o incidente com os partidos de oposição ao seu governo.
O presidente brasileiro agradeceu pelas orações de seus apoiadores, afirmando que é isso que o motiva "a seguir em frente e enfrentar tudo que for preciso para tirar o país de vez das garras da corrupção, da inversão de valores, do crime organizado, e para garantir e proteger a liberdade do nosso povo".