Terroristas preparam ataque químico em Idlib para dia da posse de Bashar Assad, dizem forças russas

Grupos radicais têm se tornado mais ativos na Síria nas áreas controladas pela coalizão liderada pelos EUA, afirmaram as forças russas recentemente.
Sputnik

Terroristas estão preparando um ataque químico encenado na zona de desescalada de Idlib, Síria, presumivelmente no sábado (17), dia da posse do presidente sírio, Bashar Assad, afirmou o contra-almirante Vadim Kulit, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

"Terroristas planejam encenar um 'ataque químico' na linha de contato nas áreas dos assentamentos de Seraqab e Khan Sheikhoun com o envolvimento da organização pseudo-humanitária Capacetes Brancos e recursos da mídia local para encenar as filmagens, de maneira a acusar as forças do governo sírio de usarem substâncias venenosas contra civis", disse Kulit em entrevista coletiva nesta sexta-feira (16).

As "células adormecidas" de terroristas estão recrutando novos combatentes na província síria de Daraa e os preparando para realizar a sabotagem, acrescentou Kulit.

Na terça-feira (13), o vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria havia afirmado que grupos radicais têm se tornado mais ativos na Síria nas áreas controladas pela coalizão liderada pelos EUA. "As atividades dos grupos radicais se intensificaram na parte oriental da Síria, no território controlado pela coalizão liderada pelos EUA", disse Kulit na ocasião.

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Posse do presidente

O presidente sírio Bashar Assad ganhou um quarto mandato depois de conseguir 95,1% dos votos nas eleições de maio. Assad toma posse no sábado (17) e governará o país por mais sete anos. 

Assad tem condenado em repetidas ocasiões as ações da coalizão liderada pelos EUA no leste da Síria, em meio a relatos de que as forças norte-americanas estariam envolvidas em saques de petróleo e trigo sírios, além de transportarem terroristas da Síria para bases no Iraque.

Oficialmente, o governo sírio nunca solicitou que os EUA enviassem forças para o país e Damasco não aprova a presença norte-americana em seu território.

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