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Covaxin: PF envia pedido ao STF para definir se Luis Miranda será investigado junto a Bolsonaro

PF quer apurar se denúncia feita pelo deputado, de que teria alertado Bolsonaro sobre irregularidades na compra do imunizante indiano, é verdadeira. Caso não seja, ficará caracterizada denúncia caluniosa e Miranda será investigado junto ao presidente.
Sputnik

Nesta terça-feira (20), a Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que o deputado Luis Claudio Miranda (DEM-DF) seja investigado por suposta denunciação caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro, segundo o G1.

O caso foi enviado para a ministra Rosa Weber, que é relatora do inquérito que apura a conduta do presidente. A ministra deve encaminhar o pedido contra Miranda para a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), segundo a mídia.

Após as declarações do deputado e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, dizendo que alertaram pessoalmente o presidente em março sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro passou a ser investigado no Supremo.

A PF, agora, quer que o STF esclareça se há conexão entre os fatos apontados na denúncia do deputado e os fatos apurados no inquérito de Bolsonaro. Se o tribunal entender que há uma ligação, Jair Bolsonaro e Luis Miranda passariam a ser investigados no mesmo processo.

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Caso não haja, o deputado seria enquadrado dentro do que se caracteriza como denunciação caluniosa, entretanto, se houver, seria identificado crime de prevaricação por parte do presidente.

Por três meses, o governo nada disse publicamente sobre as denúncias em torno da Covaxin. Depois que os irmãos Miranda a tornaram pública, o Palácio do Planalto já apresentou três versões, de acordo com a mídia.

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