Reino Unido destacaria, permanentemente, 2 navios de guerra ao leste da Ásia até o final de 2021

Londres pretende enviar dois navios de guerra à região Ásia-Pacífico em meio a tensões geopolíticas no mar do Sul da China entre a China e países asiáticos e ocidentais.
Sputnik

O Reino Unido enviará dois navios de guerra para uma presença permanente na região Ásia-Pacífico, anunciou na terça-feira (20) o Ministério da Defesa britânico, citado pela agência Reuters.

"Seguindo o posicionamento inaugural do grupo de ataque, o Reino Unido designará permanentemente dois navios para região a partir do final deste ano", disse Ben Wallace, ministro da Defesa, em um anúncio conjunto em Tóquio com seu homólogo japonês, Nobuo Kishi.

Em resposta a uma questão sobre quais portos a Marinha Real Britânica utilizaria, um porta-voz referiu que as embarcações não terão uma base permanente. Os navios de guerra exatos também não foram nomeados.

Wallace também referiu que Londres enviaria um Grupo de Resposta Litoral (COMLSG, na sigla em inglês), que é "uma unidade de fuzileiros navais treinados para empreender missões, incluindo evacuações e operações antiterrorismo".

Além disso, mencionou o alto responsável britânico, após esse envio, o porta-aviões HMS Queen Elizabeth e seus navios de escolta farão escala em portos diferentes de bases navais dos EUA e do Japão.  O porta-aviões será acompanhado no seu caminho ao Japão através da Índia, Cingapura, Coreia do Sul e mar do Sul da China por dois destróieres, duas fragatas, dois navios de apoio e embarcações dos EUA e Países Baixos.

O porta-aviões, que faz sua viagem inaugural e transporta caças F-35B, atracará em Yokosuka, a casa do comando da frota japonesa e o USS Ronald Reagan, o único porta-aviões dos EUA destacado na região.

O mar do Sul da China tem sido uma região contestada por vários países da Ásia, incluindo a China, mas também por países ocidentais, que justificam o encaminhamento de navios à região como missões que exercem a "liberdade de navegação". Pequim, por sua vez, protesta as ações afirmando que seu objetivo é conter o gigante asiático.

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