EUA aplicam sanções contra oficiais cubanos, anuncia Departamento do Tesouro norte-americano

As novas sanções aplicadas contra Cuba têm como principal alvo o ministro das Forças Armadas Revolucionárias.
Sputnik

A administração Biden anunciou que vai impôr sanções às forças militares cubanas e aos oficiais do Ministério do Interior do país.

A nova ronda de sanções ainda terá de ser oficialmente anunciada, talvez ainda nesta quinta-feira (22), e deverá afetar um pequeno grupo de indivíduos envolvidos em supostas violações dos direitos humanos durante os recentes protestos em Cuba.

As sanções em causa deverão ser aplicadas sob a Lei Magnitsky Global. Esta lei autoriza o governo dos EUA a punirem quem considerarem violadores dos direitos humanos, inclusive congelando ativos e proibindo-os de entrar em solo estadunidense.

Ficam, deste modo, marcados os primeiros passos do presidente democrata Joe Biden relativamente à situação de Cuba, uma vez que Washington se encontra pressionado por apelos de legisladores dos EUA e da comunidade cubano-americana para mostrar maior apoio aos manifestantes.

A velocidade com que Washington elaborou novas sanções sinaliza, em princípio, que Biden dificilmente suavizará a abordagem dos EUA ante Cuba.

No decorrer de sua campanha presidencial de 2020, o presidente Biden teria prometido reverter algumas das políticas de seu antecessor republicano, Donald Trump. Porém, com o recente anúncio de novas sanções parece que haverá pouco espaço para uma reaproximação entre os dois países.

Biden disse que as sanções dos EUA contra Cuba são "apenas o início", e afirma que Washington continuará a sancionar os responsáveis pela opressão do povo cubano.

Contudo, o presidente dos EUA afirmou que estava, no momento, buscando formas de atenuar a situação do povo cubano, começando pela tentativa de restabelecer a ligação de Internet no país do Caribe. Na verdade, Biden afirma que os EUA estão revendo políticas de remessas para determinar como pode maximizar o apoio aos cidadãos cubanos.

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