O alto comandante informou ao jornal The Telegraph que pretende que a RAF reaprenda as competências não praticadas por 30 anos e realize uma série de exercícios "sem aviso prévio" chamados Agile Stance (Postura Ágil).
No âmbito dos exercícios, os aviões de combate receberão a ordem de dispersar, o que significa que deixarão suas bases para aterrissar em aeródromos civis ou até mesmo em rodovias.
O marechal explica que se, em vez de duas bases, todos os Typhoon estiverem em 12 bases, seriam um alvo "mais difícil" para os inimigos.
"Voltaremos a aprender a dispersar-nos", disse ele, acrescentando que, se os avançados mísseis de cruzeiro da Rússia forem implantados no exclave russo de Kaliningrado, localizado entre a Polônia e a Lituânia, no mar Báltico, "estaremos dentro do alcance".
"Parece um pouco a Guerra Fria, mas há uma exigência urgente de lembrar como fazê-lo", alertou o militar, que afirmou ainda que o seu país não tem "seguido o ritmo" da Rússia em termos de desenvolvimento de sofisticados sistemas de defesa antiaérea.
Vale ressaltar que, após o recente teste de um míssil hipersônico russo Tsirkon, o Departamento de Defesa dos EUA considera que os referidos mísseis da Rússia "são potencialmente desestabilizadores e representam riscos significativos, porque são sistemas com capacidade nuclear".