"Durante a Guerra Fria, tanto no Departamento de Estado como na CIA, nós enviamos corretamente para posições avançadas especialistas em União Soviética para nos ajudarem a competir eficazmente. Penso que o mesmo se aplica [aqui], e esta é uma das coisas que estou analisando agora para implantar especialistas em China em posições avançadas – sejam eles agentes de operações, analistas, tecnólogos também – para nos tornar mais eficazes nessa competição, nessa rivalidade no terreno também", afirmou chefe da CIA nesta quinta-feira (22).
Burns disse que a China é o maior desafio geopolítico para os EUA no século XXI, e que o setor da tecnologia é a maior área de competição entre os dois países.
Além do mais, o diretor da CIA afirmou que os EUA se conformaram com o fato de que já não são o "único rapagão" no bloco geopolítico.
As capacidades avançadas de vigilância técnica da China, tais como as cidades inteligentes, tornaram muito mais complicada a tarefa de se manter à frente do serviço de inteligência chinês e realizar espionagem no exterior.
Segundo Burns, em resposta a CIA deve igualmente transformar suas técnicas, métodos e tecnologias usadas na espionagem moderna.