Presidente da Colômbia pede que EUA declarem Venezuela como 'país que promove terrorismo' (VÍDEO)

Presidente colombiano fez pedido direto ao embaixador dos Estados Unidos em Bogotá, Philip Goldberg. Iván Duque também solicitou que Washington agisse "com força" para alcançar "os patrocinadores desses grupos".
Sputnik

Nesta segunda-feira (26), o presidente da Colômbia, Iván Duque, pediu ao governo dos Estados Unidos que declare a Venezuela como "um país promotor do terrorismo", ao assegurar que supostos "grupos" extremistas estão sendo protegidos em território venezuelano.

"Claramente, esse consentimento do governo ditatorial da Venezuela merece uma declaração dos Estados Unidos, também, como país promotor do terrorismo", disse Duque.

​A ditadura venezuelana acolhe criminosos do gênero 'Iván Márquez' e 'Romaña' em seu território, e esse consentimento merece uma declaração, por parte dos Estados Unidos, desse regime como promotor do terrorismo, que serve para revelar essa relação conivente e perniciosa.

A solicitação do presidente foi feita diretamente ao embaixador dos EUA em Bogotá, Philip Goldberg, durante o III Seminário Internacional para Análise e Prevenção do Terrorismo Urbano.

Antes do pedido, Duque recordou a aprovação em 2001 da Resolução 1373, emitida pelo Conselho de Segurança da ONU, que "condena, reprova, sanciona e atua contra os países que protegem, patrocinam e dão refúgio a organizações terroristas".

"Essa decisão foi um marco na política internacional, porque é a que também permitiu as intervenções no Afeganistão para desmantelar o Talibã [grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países] e que lhes permitiu ir a muitas partes do mundo", afirmou Duque sobre as intervenções militares dos EUA em diferentes países.

Adicionalmente, o presidente pediu que Washington agisse "com força" para alcançar "os patrocinadores desses grupos". 

Vale lembrar que algumas semanas antes, o governo de Nicolás Maduro afirmou que Bogotá planejou "falsos positivos" para tentar incriminar a Venezuela por duas operações de bandeira falsa. 

Segundo Caracas, o objetivo dessas ações seria desviar o olhar internacional para o governo Duque, fortemente questionado pela repressão brutal aos massivos protestos contra seu governo.

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