Inteligência do Irã afirma que destruiu célula adormecida do Mossad fortemente armada

Ministério iraniano diz que desmantelou e capturou junto a grande carregamento de armas uma célula adormecida do serviço de inteligência israelense. As armas seriam destinadas para transformar "protestos em motins".
Sputnik

Nesta terça-feira (27), o Ministério de Inteligência para Operações de Contraespionagem do Irã anunciou que descobriu um plano de célula adormecida "terrorista do Mossad" para sabotar e desestabilizar a situação no país persa, segundo a agência iraniana Fars News.

"Uma rede de agentes do governo sionista [Mossad] foi desmantelada e capturada junto a um grande carregamento de armas e munições após chegar aos postos fronteiriços ocidentais do país", disse um alto oficial do ministério em um comunicado citado pela mídia.

O oficial, não identificado, especificou que as armas apreendidas incluíam pistolas, espingardas, fuzis de assalto e granadas, e que o armamento seria supostamente destinado a ser "usado para transformar protestos em motins" e para realizar assassinatos.

Inteligência do Irã afirma que destruiu célula adormecida do Mossad fortemente armada

Ainda segundo o oficial, o esforço para descobrir a célula terrorista adormecida foi possível através do monitoramento de inteligência fora do Irã e de extensas medidas operacionais de contraespionagem iraniana. 

O ministério agradeceu ao público, especialmente àqueles nas províncias ocidentais da República Islâmica, que fazem fronteira com a Turquia e com o Iraque, por sua "vigilância constante" e pediu aos cidadãos que fiquem atentos a quaisquer ofertas suspeitas, especialmente no ambiente virtual da Internet.

Adicionalmente, o oficial indicou que durante as recentes eleições presidenciais de Teerã em junho, "o regime sionista pretendia realizar atos de sabotagem em diferentes partes do país e em várias ocasiões", mas que "agindo oportunamente, [a inteligência] evitou esses atos, sabotou terroristas e desferiu um golpe na rede terrorista Mossad".

O ministério não informou quantos supostos agentes foram capturados ou suas nacionalidades.

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