Raio atinge e danifica 2 caças F-35B dos EUA em pleno voo; reparos custarão mais de US$ 2,5 milhões

No ano passado, caças F-35A de decolagem e pouso convencionais dos EUA foram proibidos de voar em tempestades devido a um mau funcionamento do sistema de geração de gás inerte do OBIGGS.
Sputnik

Ao serem atingidos por um raio em pleno voo, dois caças F-35B, do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, sofreram sérios danos conforme comunicado do corpo.

Os pilotos não ficaram feridos e pousaram com segurança na Base Aérea de Iwakuni, no Japão, entretanto, os reparos para concertar as aeronaves terão um custo de mais de R$ 2,5 milhões (R$ 12,9 milhões).

O incidente ocorreu no dia 13 de julho, mas a declaração oficial sobre o assunto foi publicada apenas no dia 24 de julho no site do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.

Em 2020, os caças F-35A de decolagem e pouso convencionais da Força Aérea foram proibidos de voar em tempestades devido a um mau funcionamento do sistema de geração de gás inerte do OBIGGS.

O OBIGGS protege os F-35 pressurizando os tanques de combustível e mantendo seus níveis de oxigênio baixos, para evitar explosões caso um raio danifique um tanque.

Curiosamente, no dia anterior, a Base Aérea de Nellis, nos EUA, publicou no Twitter a foto de um par de caças F-35A Joint Strike Fighter Lightning II protegidos por para-raios e um raio ao fundo.

​Qual raio você acha que atinge mais forte? Estes F-35 Lightning II da Base da Força Aérea de Hill estavam estacionados na linha de voo da Base Aérea de Nellis durante a tempestade em Las Vegas na noite passada [25]. Hoje [26], eles estão prontos para lutar.

No dia 16 de julho, a Força Aérea dos EUA declarou que 15% da frota de F-35 estava fora de serviço por problemas de manutenção, conforme noticiado.

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