O Exército de Libertação Popular da China conduziu exercícios militares na região do mar do Sul da China nesta semana em meio à chegada do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth à região, informou o Global Times.
As manobras decorreram de terça (27) a quinta-feira (29) a sudeste da costa de Chuandao, na província de Guangdong, de acordo com a mídia, citando um aviso de restrição de navegação da Administração de Segurança Marítima. Além disso, de segunda (26) a quarta-feira (28), Pequim realizou treinamentos perto da costa de Maomíng, na mesma província.
As manobras foram realizadas em meio à chegada a esta região do grupo de ataque liderado pelo porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth. A conta oficial do porta-aviões no Twitter anunciou que na segunda-feira (26) o navio se aproximou de Cingapura e, no dia seguinte, passou pelo estreito de Malaca.
Tempo excelente e movimentado, agora passamos pelo estreito de Malaca. Navegamos com os navios da Marinha Real da Malásia e da República de Cingapura e fizemos ótimas fotos da equipe!
Um especialista militar, citado pela mídia, afirmou que o grupo de navios do Reino Unido "provavelmente fará exercícios no mar do Sul da China ou realizará 'operações de liberdade de navegação' perto de ilhas e recifes chineses".
Ao mesmo tempo, na terça-feira (27), o porta-voz da Embaixada chinesa no Reúno Unido declarou que a alegação sobre ameaça à liberdade de navegação no mar do Sul da China é insustentável.
"Se esta alegação fosse verdadeira, a ameaça só poderia vir daqueles que destacam um grupo de ataque de porta-aviões no mar do Sul da China, a meio mundo de distância, e flexionam seus músculos navais para aumentar a tensão militar naquela região", afirmou o porta-voz.
No mês passado, o ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, informou a China de que um grupo de navios britânicos, liderados pelo porta-aviões HMS Queen Elizabeth, entraria no mar do Sul da China.
Na semana passada, o Ministério da Defesa do Reino Unido anunciou que enviaria dois navios de guerra para uma presença permanente na região Ásia-Pacífico.