Regulador de segurança chinês busca maior cooperação com EUA

O regulador de segurança da China disse, neste domingo (1º), que buscará cooperação mais estreita com seu homólogo dos EUA.
Sputnik

De igual modo, também informou que vai suportar listagens no exterior, depois que os reguladores norte-americanos restringiram várias empresas chinesas, expressando preocupação com as ações regulatórias de Pequim, relata a agência Reuters.

A Comissão Reguladora de Segurança da China (CSRC, na sigla em inglês) disse em um comunicado que tinha tomado nota dos novos requisitos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) para a divulgação relativamente a listagens de empresas chinesas e que os dois lados devem "manter o espírito de respeito mútuo" e "fortalecer as comunicações sobre a regulamentação de ações relacionadas à China", diz a entidade citada na matéria.

A SEC informou na sexta-feira (29), citada pela Reuters, que requereria às companhias do gigante asiático que a divulgação de "incertezas sobre as ações futuras do governo da China que possam afetar significativamente o desempenho financeiro da empresa que opera [no mercado]", antes de permitir que aumentem capital por meio dos mercados de ações norte-americanos.

Os emissores chineses também deverão divulgar se lhes foi negada a permissão das autoridades da China para serem listadas nas bolsas dos EUA, bem como os riscos de que tal aprovação possa ser negada ou rescindida, acrescentou a SEC.

A China tem reforçado seu controle regulatório sobre a emissão de ações no estrangeiro após ter lançado uma investigação de cibersegurança à gigante Didi Global Inc. (DIDI.N) no mês passado, poucos dias depois de sua listagem em Nova York.

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