VÍDEO incrível mostra simulação que recria 4,5 bilhões de anos de história do planeta

Evolução planetária desde seu surgimento pode ser vista em 255 segundos de imagens criadas pelo artista e cientista David A. Roberts.
Sputnik

O artista e cientista da computação David A. Roberts se inspirou no planeta Terra e criou um vídeo de pouco mais de quatro minutos no qual consegue sinterizar toda a evolução de um planeta semelhante, desde o seu surgimento até os dias de hoje. O criador espera adicionar no futuro a possibilidade de alterar os parâmetros iniciais da simulação e depois observar as consequências.

A recriação da história de um planeta com condições semelhantes às da Terra foi feita por meio de uma simulação de computador.

O vídeo postado em seu blog pessoal mostra como o objeto planetário, que inicialmente consiste em magma líquido, é coberto por uma camada sólida.

A seguir, o movimento das placas tectônicas começa e os continentes aparecem. No final, dia e noite se alternam, o que permite avaliar, à luz das cidades, uma civilização que se desenvolveu na superfície.

A evolução planetária refletida no vídeo abrange 4,5 bilhões de anos, o que equivale à idade da Terra. Como Roberts explicou ao portal Vice na semana passada, a ideia foi inspirada no videogame SimEarth, lançado em 1990.

"Tinha uma premissa realmente ambiciosa, de simular planetas semelhantes à Terra desde a criação até um futuro distante, mas era bastante limitada pelo 'hardware' de computador da época", contou o artista.

Roberts decidiu recriar a ideia do jogo em um nível de tecnologia contemporâneo. Para fazer isso, ele escreveu um programa especial.

"Na verdade, primeiro criei um minijogo, que permite alterar interativamente o terreno para ver como ele afeta o clima e a ecologia simulados. E então criei a história visual que percorre tudo automaticamente, pois pensei que seria um pouco mais fácil de consumir para as pessoas", revelou.

O artista quer adicionar a possibilidade de alterar os parâmetros iniciais e, em seguida, observar as consequências. Em sua opinião, isso daria aos usuários "uma compreensão intuitiva dos sistemas".

"Não obtive esse nível de interatividade com este projeto, mas talvez o acompanhe em algum momento no futuro", relatou ele.
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